terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Não pergunte Por que, mas sim Para que

Muitas vezes deparamo-nos com situações muito além da nossa capacidade e muitas vezes nossa tendência é querer parar, jogar tudo para o alto, mas não devemos esquecer em que nós colocamos nossa confiança.
Quero falar de um homem que passou por inúmeras provas, mas que saiu-se vitorioso; São Paulo Apóstolo.


Quando Deus o chamou para a missão já diz como será sua vida:
“Vai, porque este homem é um instrumento que escolhi para levar o meu nome às nações pagãs e aos reis, e também aos israelitas.
Pois eu vou lhe mostrar o quanto ele deve sofrer pelo meu nome”. (At 9,15-16)


 Quando Deus nos chama não nos oferece vida boa, mas vida plena. Ele promete recompensas aqui na Terra, mas com dificuldades. Vida Eterna, mas temos de passar pela Cruz.
Continuemos a refletir com a vida de São Paulo...


"Pelo contrário, em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, por uma constância inalterável, em tribulações, necessidades, angústias,açoites, prisões, tumultos, fadigas, vigílias, jejuns,pela sinceridade, conhecimento, paciência, bondade; pelo Espírito Santo, pelo amor sincero,pela palavra da verdade, pelo poder de Deus, pelo manejo das armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa;na glória e na ignomínia, na má e na boa fama; tidos como impostores e, no entanto, dizendo a verdade;como desconhecidos e, no entanto, sendo bem conhecidos; como agonizantes e, no entanto, bem vivos; como castigados, mas não sendo mortos;como sendo tristes e, no entanto, estando sempre alegres; como indigentes e, no entanto, enriquecendo a muitos; como não tendo nada e, no entanto, possuindo tudo." ( 2Cor 6,4-10) 
Por aí nós vemos como foi a vida de Paulo, mas continuemos com aquilo que ele mesmo relata:


"São servos de Cristo? Delirando, digo: Eu ainda mais. Muito mais do que eles, pelos trabalhos, pelas prisões, por excessivos açoites; muitas vezes em perigo de morte;cinco vezes, recebi dos judeus quarenta chicotadas menos uma;três vezes, fui batido com varas; uma vez, apedrejado; três vezes naufraguei; passei uma noite e um dia em alto mar;fiz inúmeras viagens, com perigos de rios, perigos de ladrões, perigos da parte de meus compatriotas, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos em regiões desertas, perigos no mar, perigos por parte de falsos irmãos;trabalhos e fadigas, inúmeras vigílias, fome e sede, freqüentes jejuns, frio e nudez;e, sem falar de outras coisas, a minha preocupação de cada dia, a solicitude por todas as Igrejas!" (2 Cor 11,23-28)


É por essas coisas e outras que Paulo tem propriedade em falar tudo que falou, mas você pode está a se perguntar, mas por que razão Deus permite que nos venham os sofrimento, já que Ele mesmo nos escolheu? E o próprio Paulo responde:


"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação.
Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição.Pois, à medida que os sofrimentos de Cristo crescem para nós, cresce também a nossa consolação por Cristo.
Se passamos por aflições, é para vossa consolação e salvação; se somos consolados, é para vossa consolação. E essa consolação sustenta vossa constância em meio aos mesmos sofrimentos que nós também padecemos." 
(2 Cor 1,3-6)

Então independente daquilo que você possa  estar passando não pergunte Por que? , mas Para que estou a passar ?
Aí está o segredo deste grande Santo, pois ele tinha toda uma tendência a querer abandonar tudo e deixar Deus pra lá, mas ele dia a Timóteo que combateu o bom combate e guardou a fé (2Tm 4,7) e ainda ensina que em Cristo somos mais que vencedores (Rm 8,37) e que devemos nos segurar com Graça de Deus que nos basta (2Cor 12,9)

Portanto peçamos a São Paulo que nos ensine a vencer nossos desânimos e repito não perguntemos o Porquê, mas o Para que das situações difíceis!!
Fica a dica!!

1 comentário:

  1. São estes textos que salvam a nossa vida né não?! Devemos olhar para trás não como arrependimento, mas como lembrança das obras que Deus fez em nossas vidas...

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